Minha jornada

 

Minha jornada profissional se inicia com muitas dúvidas, inclusive as dúvidas estavam presentes já na época de prestar vestibular lá em 2007. Eu fiz prova para Engenharia Elétrica e Psicologia, e por muitos anos não enxerguei que esses dois campos, aparentemente distantes, tinham por trás a vontade de desvendar e compreender sistemas de funcionamentos complexos. Acredito ter escolhido a Psicologia pelo desafio que é entender o ser humano e a vontade de contribuir com ele. 

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Mas essa compreensão de hoje não surgiu na faculdade, lá eu estava me descobrindo, sempre procurando meu lugar e para isso experimentei várias áreas: RH através de empresa júnior, hospital, asilo, consultório, pesquisa. Nos estágios acabei seguindo paralelamente dois caminhos o do RH e o do consultório. Atuei em empresas de escolta armada, telecomunicações, consultoria e mineração com recrutamento e seleção, assim como treinamentos. Juntamente fazia meus atendimentos presenciais usando as linhas teóricas da Gestalt e da Sistêmica. Atendi crianças, jovens, adultos, casais e famílias.  

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Até que em 2016 realizei uma mudança grande na minha vida, deixei minha cidade natal, meu trabalho em RH e meu consultório em Minas Gerais para seguir minha próxima aventura, agora no Rio de Janeiro, ao lado do meu marido. E diante do novo fui atrás de opções que me dariam mais flexibilidade geográfica e de tempo, pois passaram a ser necessidades da nova vida.

 

Assim, quis unir a experiência de RH e da Psicologia, mas não mais no formato anterior, pois esse iria limitar a minha vida pessoal. Foi quando surgiu o Coaching e a Psicologia Positiva, um processo que poderia trabalhar com profissionais em um modelo que me daria a liberdade que buscava. Iniciei, então, os atendimentos online, naquela época, há quase 6 anos, as sessões remotas despertavam muitos preconceitos. Professores e supervisores que eu admirava não aceitaram mais me ajudar, mas eu segui, pois era o que fazia sentido para mim. E hoje sabemos que muitas das reações ao atendimento online eram realmente preconceitos. 

 

 O Coaching acrescentou duas coisas que eu sentia falta em minhas outras experiências profissionais, a conexão de saberes sem o julgamento de que um saber é melhor que o outro e uma metodologia prática que tem início, meio e fim. Enquanto a Psicologia Positiva me proporcionou algo que poucos psicólogos estudam: as qualidades do ser humano. Saber sobre nossas doenças é essencial para buscar saúde e saber sobre nossa saúde é a potência para sustentá-la. 

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Quando as críticas ao processo de coaching vieram de forma intensa, eu quis compreender mais o que estavam falando e senti a necessidade de entender o contexto de saúde do Brasil. Assim veio o mestrado em Psicossociologia de Comunidades e Ecologia Social na UFRJ. O mestrado abriu minha percepção de forma única e hoje eu levo muito do nosso contexto histórico e social para os meus atendimentos, e eu percebo o quanto isso nos liberta enquanto pessoas, pois nos dá uma dimensão maior da nossa possibilidade de melhorar a autoestima, quando realmente adaptamos nossas técnicas para o contexto brasileiro que é muito potente.

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Porém o mestrado com as novas percepções trouxeram dúvidas e outras peças para o quebra-cabeça, as quais passaram a fazer muito sentido quando eu me encontro com uma intervenção profissional moderna que une todos esses pontos: o Life Desing. O Life-design é uma forma abrangente de se trabalhar carreira em nosso mundo de intensas mudanças através da construção de algo maior, um projeto de vida. Assim, o trabalho que realizo hoje é a construção de um mapa de ação fluido e pertinente para qualquer fase da vida. 

 

Assim, minha história está em processo, e cada novo conhecimento é transformado em uma ferramenta que busca levar bem-estar, leveza, liberdade e reconhecimento profissional a vida das pessoas. Contem comigo.

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