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  • Ana Dias

Crise dos 30: as duas únicas possibilidades que existem depois de identificá-la.


Você se vê mentindo sobre sua idade? Fica aflito à medida que seu aniversário se aproxima? Estar solteiro ou solteira começa a ser desesperador? Se namora, pondera se já não está na hora de casar? Se casou, as pressões para ter filho aumentam? Você se questiona sobre sua vida profissional, suas paixões e talentos, mas tem medo de largar o certo pelo duvidoso? Começa a se perguntar por que ainda não teve o sucesso que imaginou? A preocupação com a saúde tomou um espaço bem maior nas suas preocupações do dia? As lembranças de infância estão cada vez mais distantes? Não ter tido certas experiências viraram arrependimentos? E os pensamentos de “e se ...” estão cada vez mais frequentes?

Se essas perguntas fizeram sentido para você, há grandes chances de estar passando pela Crise dos 30.

Apesar de, na nossa cultura, os 30 anos serem retratados como os melhores anos da vida, essa também é uma fase que marca uma importante transição, da juventude para fase adulta, e por isso se torna um momento para pensar sobre seu papel na vida e rever decisões e conquistas. De acordo com o jornalista Rodolfo Viana, no seu artigo O que a Ciência diz a respeito dos 30:

"A crise do quarto de vida – um fenômeno tanto psicológico quanto da cultura pop – é a predecessora da crise de meia idade e pode surgir a qualquer momento entre os 20 e poucos e os 30 e poucos. Ela tende a acontecer por volta dos 30 anos. Em geral, esse período de ansiedade e questionamentos existenciais é precipitado pela sensação de estar preso num emprego ou num relacionamento que não está funcionando. “

De fato, você pode entender que antes dos 30 era possível experimentar e que a partir dele tudo se torna definitivo e você não pode mais errar na vida pessoal, na amorosa e nem na profissional. Mas a verdade é que toda vez que você muda, seus sonhos, projetos, planos também irão ou deveriam mudar.

“Os momentos de questionamento não são momentos de exceção na vida adulta; pelo contrário, situam-se constantemente no centro quotidiano da vida no trabalho” (Etapes de Vie au Travail, Riverin Simard , 1984)

Ou seja, a crise faz parte da evolução de vida, faz parte de ser um adulto. E diante dela você tem duas possibilidades:

  1. Pensar a respeito de sua vida, do que precisa fazer para ser tornar a pessoa de quem se orgulhará e assim traçar objetivos alinhados com seus novos desejos e sonhos.

  2. Ou se deixar paralisar, perdido diante de tantos pensamentos que prefere suprimir e seguir a vida no automático. Deixando a culpa te tornar vítima da própria vida ou permitindo que a frustração seja seu alvo do futuro.

Questionar faz parte da minha profissão e eu nunca vou acreditar que não há saída melhor do que aceitar pegar o caminho da infelicidade. Por isso, pergunto a você que passa por um momento de crise, qual das duas possibilidades você prefere escolher? O que está disposto para ir na direção certa?

O assunto fez sentido para você? Conte-me, faça seu comentário ou se preferir me mande uma mensagem direta.

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